Pois é, caros amigos (mais amigas que amigos...), na vida tudo se compõe e é bem verdade que após a tempestade vem a bonança. O F. já está empregado.
Não está a ganhar nada por aí além, mas convenhamos que neste país é difícil ganhar-se alguma coisa de jeito através de trabalho honesto.
Mas mais importante que isso tudo, está a fazer uma coisa que gosta e não passamos os dias de coração nas mãos à espera que um aluno enfurecido (e embrutecido, como eram quase todos no centro de formação) entre por ali de arma de fogo na mão (sim, porque nas mochilas já eles as levam) e desate a disparar a torto e a direito.
Pronto... parece que já podemos ficar grávidos em paz (e depois disto tenho a certeza, já não falta muito :))
Ora, após o mau humor demonstrado no meu último post, passo a explicar:
1- fazia o primeiro aniversário de casamento e queria, mesmo muito muito, oferecer uma prenda especial ao F. (o tão desejado bébé).
2- apresentei o trabalho de matemática e a cara de frete da professora nao augura nada de bom.
3- estava mortinha por sair da escola (logo no dia em que saio mais tarde) para ir jantar com o F. os dois sozinhos, como merecemos (e bem) para namorar muito.
4- era o dia em que saio mais tarde e mesmo assim a aula atirou-se para o muito tarde mesmo. Excedeu o horário em 25 minutos...
5- à segunda feira os melhores restaurantes estão fechados, por isso fomos ao chinês.
Pronto, o dia acabou por aqui, mais ou menos... mas podia continuar porque o F. fartou-se de vomitar depois da porcaria de jantar que comemos.
Agora, já estou mais ok, apesar de estar cansada e sem grande paciência para o que quer que seja... o meu corpo reclama por FÉRIASSSSSS (e só as vai ver no final de Junho)...
Há dias (aqueles dias...) em que só me apetece chorar.
Voltámos à carga.
Não vamos embora, somos uns resistentes, hehehe
Fazendo as contas, acabámos por concluir que perderíamos muito mais do que aquilo que ganharíamos. Assim, mesmo sabendo que teremos um período de maior aperto financeiro (muito maior), também sabemos que tudo se irá compor.
Lá traçámos a nossa estratégia, e até agora, apesar de nos vermos muitas vezes com pouquíssimo dinheiro, temos as nossas contas totalmente em dia. E como ninguém fica sem trabalhar se realmente quiser trabalhar (seja naquilo que gosta, ou não), o F. acha que não há qualquer motivo para pararmos de tentar engravidar.
Esta decisão foi tomada umas duas semanas após o meu último post, mas só agora me apeteceu escrevê-la aqui. Talvez porque receie comentários de censura tipo "ah e tal... é um bocado irresponsável da vossa parte" mas pronto, está dito. E respondedo a esses possíveis comentários já por adiantado, recorro a um cliché que é- antigamente (no tempo dos nossos pais) a vida era muitíssimo pior, e as pessoas tinham filhos na mesma.
Está bem, posso privá-los de uma data de bens materiais, mas amor, isso não lhes faltará. E comida também não. E cuidados de saúde também não. Presumo que não andarão descalços nem despidos... portanto, e se Deus quiser, quando chegar a altura de lhes querer dar livros, passeios mais longe de casa ou até o maldito telemóvel, já devemos ter a nossa situação económca equilibrada.
A minha sogra dispôs-se desde sempre a ficar com eles. Aliás... anseia por esse dia. O resultado é que não preciso dos habituais 300 ou 400 euros da creche. Claro que mais tarde quererei colocá-los no Jardim-de-Infância, mas nessa altura, em princípio, também eu já estarei a trabalhar.
Pesados todos os prós e contras, há mais prós que contras nos pratos da balança.
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