Segunda-feira, 30 de Março de 2009

Sinais de inteligência

Deixa-me furiosa!

Chora desalmadamente à procura da mama e quando lha direcciono para a boca, procura-a freneticamente. Quando dá com ela, em vez de mamar, entretém-se às lambidelas e pouco suga. Depois chora desalmadamente com fome à procura do que tem na boca...

 

...quer o biberão :(

Seja com leite meu ou com leite da lata, interessa é que chegue lá rápido, àquele buraco negro que tem no sítio do estômago.

 

Quanto mais não seja, representa alguma inteligência da parte do moço: já percebeu que o bibas é "alimento fácil"...

sinto-me:
Sexta-feira, 27 de Março de 2009

Um buraco negro

Numa ecografia, já não sei qual, ao ver o meu bebé no ecrã, reparei numa mancha escura algures na barriguita dele e perguntei ao médico que buraco negro era aquele.

-Não é buraco negro nenhum! É o estômago dele... não é um buraco negro.

 

Pois digo-lhe agora, Dr. É mesmo um buraco negro! Tudo o que se aproxima daquela boquinha é imediatamente sugado!

 

É cá um comilão este meu filho...

Saudades...

E como o Antonio lembrou o Bruno e este me lembrou a mim...

 

 

"EXPOSIÇÃO 25 de Março a 24 de Abril ‘09 Sala de Exposições da EUAC, das 9:00h às 18:00h [Inaugura na Quarta-feira, 25 de Março, às 17:00h]
Roberto Barbosa, nasceu a 4 de Março de 1953 na ilha do Fogo, em Cabo Verde. Passou a infância entre a ilha do Fogo e Lisboa, acabando por permanecer na capital portuguesa, primeiro para continuar e acabar a sua formação e depois para criar a sua vida em Paço de Arcos, perto do mar e de Lisboa. Desenvolveu a sua carreira de professor e fotógrafo até à sua morte, na manhã de 4 de Junho de 2007. A sua formação na Faculdade de Belas Artes, acabou por ser a base de onde partiu para o curso de fotografia no ARCO, onde logo se tornou monitor (1975) e pouco depois professor (até ao fim da sua vida). Durante este período iniciou a sua vida profissional como fotógrafo, integrando-se num grande grupo ligada à Fundação Calouste Gulbenkian, a empresa Partex-PSC. Nesta empresa, que desenvolvia comunicação num departamento próprio de imagem e design (sobretudo para clientes internacionais), realizou grande parte da actividade profissional como fotógrafo (de 1980 a 1999). Paralelamente multiplicou a sua acção enquanto professor de fotografia, integrando o corpo docente do Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE), onde também se manteve em trabalho até ao seu falecimento, como professor bastante activo e coordenador do Departamento de Audiovisuais. Desde há alguns anos (depois de se desligar da empresa Partex-PSC), começou uma nova vida profissional, fotografando para publicidade, documentação e divulgação. Em 2004, depois da recuperação feliz de uma cirurgia cardíaca, abriu o blogue robbar.blogspot.com para publicar imagens fotográficas captadas com um telemóvel, para incentivar os alunos a uma prática imediata, cultivada e partilhada da fotografia. Tornou-se num aceso caso de passagem de muitos dos novos e antigos alunos, a que se foram juntando amigos, curiosos e visitantes ocasionais. No dia da sua morte foi o ecrã onde muitos vieram despedir-se, perante o espanto pela morte súbita e uma forma virtual de presença. Toda a obra fotográfica, ainda desconhecida, acaba por encontrar no seu blogue a sua expressão (ainda acessível) mais simplificada e deslumbrante. Foi constantemente um fotógrafo de passagem, entre amigos e clientes, menos interessado no trabalho preparado ou encenado e mais intuitivo na procura da ironia na realidade. Requintou o uso do título para cada fotografia e deu sempre sentido ao tempo em que publicava as suas imagens, criando uma forma de imagem que, quase sempre pela ironia, apelava ao humor pela vida. Para este blogue utilizou sempre (e deliberadamente) o mesmo telemóvel Nokia 7650 (um dos primeiros aparelhos com qualidade fotográfica melhorada). Persistiu no seu uso (entre várias reparações) pela plasticidade da imagem fotográfica que produzia, muito próximo de uma câmara Polaroid mas com a vantagem extraordinária de se assumir facilmente não enquanto câmara, mas apenas como telemóvel, abrindo acesso a uma partilha mais próxima com determinados instantes da realidade, sem os ferir ou mesmo afectar. Para lá da fascinante atitude com humor perante a realidade, do momento no quotidiano que se torna numa interrogação visual, há uma capacidade de resposta no acto de fotografar que deixou intrigantes composições sem qualquer forma posterior de manipulação. São imagens vivas.

Carlos Costa, Laboratório de Audiovisuais, IADE
_________________________________________________________
EUAC Escola Universitária das Artes de Coimbra www.arca.pt/euac info@arca.pt
T. +351 239 497 400"
 
 
No IADE, foi o melhor professor que tive :)
Deixou saudades...
sinto-me: nostálgica

Do primeiro mês - uma retrospectiva

Passou-se um mês. Nem dá para acreditar.

Simultaneamente parece que foi ontem e que foi há uma eternidade. Temos vivido tanto... talvez por dormirmos tão pouco.

 

O meu corpo está quase normal, excepto pela hemorragia que continua (e estou tão farta...), por um ponto que tem um altinho e ainda me doi e pelo tamanho (agora ainda mais) monumental das minhas mamas.

Preciso de emagrecer um pouco para me sentir melhor, mas na verdade creio que peso praticamente o mesmo que pesava quando engravidei. Já era peso a mais e daí a minha necessidade de perder uns bons quilinhos.

Tive de comprar roupa, pois as "partes de cima" deixaram de servir quase na totalidade (graças aos biberões portáteis do meu filho) e as de baixo... bom, quando engravidei tinha apenas uns 3 pares de calças que me serviam. Como andávamos em treinos, achei estupidez comprar calças (sempre fui forreta com esse tipo de coisas) pois não sabia como ficaria o meu corpo depois de parir.

 

Querida Ana, se achavas que o guarda-roupa da grávida é minimal... que me dizes do guarda-roupa da puérpera? Mil vezes pior... as roupas de grávida estão grandes, as de não-grávida ainda não servem...

 

A minha alma não está tão em forma como o corpo: o bebé esgota-me completamente. Por vezes tenho pensamentos negativos, normais (dizem elas*), em que me vem tudo à cabeça, desde pensar que estávamos muito melhor sem ele, à ideia de desaparecer neste mundo sem deixar rasto para que ninguém me possa encontrar.

Para melhorar ainda mais o quadro, começo a perceber que o F está na mesma ou pior ainda que eu, o que me preocupa, pois com as minhas paranóias sei bem lidar, já com as dele...

 

Este pai foi sempre um homem de força e de pensamentos positivos. Aliás... como escrevi algures, após o parto foi ele o meu herói. Mas agora começa a desabar, talvez porque com o regresso ao trabalho o cansaço se acumule. Talvez porque o bebé está a entrar numa fase aborrecida em que se torna no tirano dos nossos dias.

 

O bebé... bom, deve estar nas nuvens, a julgar pelo tamanho. Está a crescer bem, em comprimento e peso, mas não é uma criança fácil: chora porque tem sono, chora porque não quer dormir, chora porque lhe dói a barriga, tem SEMPRE fome, detesta estar sozinho, só quer colo, colo, colo... e chupeta não é com ele. É um verdadeiro chato.

Em contrapartida é lindo. Tem uns olhos maravilhosos que me fazem derreter e sentir mal por todos os pensamentos menos bons. Tem umas mãozinhas perfeitas, uns pés bem desenhados, um umbigo bem cicatrizado... Só o cabelo é um pouco estranho, mas como está a cair, vamos confiar que a nova cabeleira seja mais agradável.

 

Assim que me lembre:

-já não chora a tomar banho;

-adora estar de rabo ao léu;

-faz umas boquinhas maravilhosas quando está para fazer cócó;

-aceita bem a comida, seja mama, seja biberão;

-dorme pouquíssimo;

-é muito ranhoso (abençoado aspirador nasal);

-já mudou a pele quase toda;

-já se ri para nós, embora timidamente;

-tem ar de ser um bébé muito alegre e feliz;

-é muito, muito manhoso (muito mesmo!);

 

Eu sei... Qualquer dia vou ter saudades disto tudo... (suspiro)

 

*"elas" são as leitoras do blogue que já passaram pela experência de se ser mãe.

sinto-me: cansada
Segunda-feira, 23 de Março de 2009

Um mês de gente

Um dia:

 

Uma semana:

 

Um mês:

 

Amo-te tanto filho...

 

 

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Domingo, 22 de Março de 2009

Sim...

...confirmo que sou muito giro!

 

 

(foto das primeiras férias na Canela)

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Do dia do Pai

Aqui em casa não ligamos muito a efemérides. Mas este ano o Dia do Pai tinha um sabor especial: era o primeiro do F como pai (sim, porque o ano passado, ainda nem grávidos estavámos) e o primeiro dos dois avôs como tal, que isto de ser avô, é ser pai duas vezes.

 

Por isso, mesmo adoentada e com uma terrível dor de cabeça, assim que a avó chegou para olhar pelo neto, fiz-me à estrada e fui ao shopping comprar presentes em nome do meu filho.

 

O pai foi contemplado com uma camisola, uma t-shirt e um postal engraçadinho. Os avós, foram corridos a vinho (do bom) e chocolates (que a vida tá má).

 

Agora... não se habituem que para o ano o máximo que recebem é um "desenho" feito por ele, hehehe

Ao Pedro

Seja benvindo!

 

E aos pais... agora que a encomenda foi entregue, por aqui desejamos que o artigo corresponda ao encomendado.

Desejamos ainda que tudo corra bem com esse artigo, agora em fase de adaptação e no futuro, em fase de crescimento.

 

Um abraço apertado,

Su, F e Edu

sinto-me:

Coisas dele II

 

Faz com cada careta... :)

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Sexta-feira, 20 de Março de 2009

Na urgência

Já se estava a adivinhar... acabei por ter de ir à urgência porque comecei a sentir-me tão mal, mas tão mal...

 

Quase não tinha febre, tinha 37,5º mas isso para mim é como estar com os pés para a cova: nunca faço mais de 38º. Doía-me tudo, sobretudo a cabeça, custava-me a respirar com o nariz entupido e cheio de secreções amarelinhas e a garganta arranhava-me: uma chatice.

 

Por sorte, vá-se lá saber porquê, tinha convencido a minha mãe a dormir cá em casa: devia estar a adivinhar. Foi a sorte... ficou-me com o besnico (que deu uma excelente noite, isto do leite da mamã é maravilhoso) e às 5 e meia lá fomos aos Lusíadas, comigo a tremer por todos os lados.

Detestei a médica. É o que dá termos bons médicos, quando apanhamos os da urgência raramente nos agradam. Uma conversa parva, que não percebia porque é que eu estava a tomar brufen para as dores, ao que expliquei que era por causa da costura e, nos últimos dias, por causa de dores de cabeça terríveis.

 

"Ah e tal... já passou quase um mês, isso ainda dói?"

 

Lá andou com o estetoscópio e disse-me que tinha não sei o quê nos brônquios, mas que só podia tratar com antibiótico e que isso iria passar para o bébé através do leite. Fiquei de rastos... logo agora??

Entretanto pede-me para ver a barriga e diz "mas explique-me lá porque é que está a tomar brufen se não tem nada que se veja na barriga"

 

DUH!

 

(Será que ela sabe como é que saem os meninos??)

 

Passou-me uma receita e mandou-me ligar ao pediatra para saber como era. Voltámos para casa, mesmo a tempo de dar maminha ao miúdo :) Mas vim danada!

 

Quando o relógio acusou horas decentes, liguei ao Nuneca que me disse:

"Sabe... infelizmente muitos colegas meus ainda pensam que amamentar é uma doença"

 

Posso tomar o antibiótico, tomar o brufen, dar mama e a única recomendação é que use uma máscara. Bom... haviam de ver a cara dele a olhar para mim quando lhe pus a mama na boca já de máscara na cara. Olhou-me uma vez nos olhos e desviou o olhar para um ponto fixo no horizonte, ahahaha

 

Tadinho do meu besnico :)

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