Quarta-feira, 29 de Abril de 2009

Toma lá...

...a mãe não disse que trazia uma prenda?

 

Uma tampa para a cabeça e uma rolha para a boca!

 

 

sinto-me: pena do meu bebeca
Terça-feira, 28 de Abril de 2009

Eu quero...

...posso e mando!

 

 

O nosso pequeno tirano!

Lamento filho, mas brevemente terás de perceber que aqui em casa quem manda sou eu. E isto não é negociável!

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Segunda-feira, 27 de Abril de 2009

O primeiro trauma

Eis que o meu filho ganhou o primeiro trauma, precisamente no dia em que fez 2 mesitos.

 

Não percebemos porquê mas as idas ao fraldário, que ele adorava, passaram a ser o tormento do dia: assim que o deitávamos, desatava aos berros como se alguém o estivesse a matar.

 

De nada servia colocar-lhe a chucha, dar-lhe beijinhos, fazer festinhas, nada mesmo o acalmava e a solução passava por ser rápida no procedimento de trocar a fralda.

 

De início questionámo-nos se teria frio, porque os dias arrefeceram. Depois pensámos na hipótese de se sentir incomodado por usarmos a cânula do Bebegel para o ajudar a fazer cócó. E depois fez-se luz na cabecinha desta mãe!

 

Coitadinho do meu filho... ficou traumatizado com as vacinas! Ao deitá-lo no fraldário e despi-lo, deve ter associado às malvadas picas que tanto o fizeram gritar...

 

Agora com muitos miminhos e converseta já tolera melhor e de vez em quando lá lhe conseguimos arrancar uns sorrisos.

 

sinto-me:
Sexta-feira, 24 de Abril de 2009

Baby Blues

Já o tenho há 8 anos, mas confesso: só agora lhe achei MESMO piada :)

 

Está-me a parecer que esta é a minha próxima colecção de comics!

sinto-me:
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Dois meses

Dois meses se passaram e na imensidão do tempo, meu filho, é um privilégio ter partilhado contigo este ínfimo fragmento de tempo que foi o início da tua vida fora do meu útero, onde te acolhi e protegi durante nove longos meses.

 

Agora começas a ultrapassar a barreira do rótulo de "recém nascido" e passas a ser um bébé. Como é desejável, as tuas gracinhas aparecem e novas descobertas surgem quase diariamente: sorriste às 4 semanas e durante a semana em que completaste o segundo mês, fizeste o que chamam "dobrar o riso" ainda que timidamente. Também descobriste que tens mãos e embora ainda as uses quase inadvertidamente, já gostas de fixar o olhar nelas (quase sempre a fazer figas).

 

Posto isto, é impossível não te amar demais, pois cada vez que olho para ti e me revejo no teu olhar, agradeço a Deus pela tua vida se ter cruzado com a minha.

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As consultas

Por vezes parece-me que aquele hospital existe para me desequilibrar as finanças. Mas a verdade é que me sinto bem tratada lá, o F também gosta e acredito que da oferta que temos na zona, é o melhor sítio onde posso levar o meu filho. 

Poderia até fazer uma dissertação sobre os motivos que me levam a preferir o privado em detrimento do SNS, mas acho que os motivos são óbvios (em todo o caso, desde o parto que tenho um post pensado sobre o assunto que sempre dará para rir um pouco, ou chorar- dependendo da perspectiva, só que ainda não tive tempo nem presença de espírito para o escrever). Posto isto, posso adiantar que em três dias gastei meia centena de contos (entre implanon, sua colocação, consultas e a vacina para o besnico).

 

A história desde o início reza assim: decidi colocar o Implanon por vários motivos. Após o parto, estive mais de mês e meio com hemorragia (embora nada de alarmante) e acreditámos que se devia à pílula (própria para amamentação). É um dos efeitos secundários da Cerazette e a perspectiva de ter hemorragias irregulares e inesperadas era algo que não me agradava nada. Também não me agradava a ideia das limitações normais da pílula (mesmo quando passasse para outra): perda de eficácia com administração simultânea de antibióticos, na presença de vómitos ou diarreias, inibição de consumir álcool perto da hora da toma (he he he, não é que me meta nos copos mas como a tomava sempre à noite, num contexto social lá tinha de abdicar do meu Martini ou Baileys) e a óbvia desvantagem da menstruação. Decidido o método, lá marcámos o procedimento para a passada terça-feira.

 

Estava cheia de medo (quem me conhece sabe que sou uma grande medricas) porque em casa abri a caixa do Implanon e juro, o tamanho da agulha impõe respeito. Lá fui para a cadeirinha dos horrores, desta vez com um acessório extra (obrigada enfermeira P.)- um tabuleiro que transforma a cadeira em marquesa e que me permitiu relaxar as pernocas equanto fiquei ali deitada de braço em riste, aguardando por aquele milagre da medicina que se chama anestesia. Nunca levara uma anestesia local. O Johny picou nalguns sítios e parece-me que transformar o meu antebraço num passador foi o seu momento lúdico do dia. É que além das picas para anestesiar, houve as picas (mais leves) para testar a sensibilidade: "Aqui dói? E aqui dói? Mas aqui não dói, pois não? E aqui?"

Se excluirmos as picas, o resto do processo não doeu na-di-nha. Até estivémos na converseta, que aquilo é tudo boa gente.

 

Terminada a introdução da "coisa", passámos à secretária e fomos ver as análises. Estou muito chateada porque pela primeira vez na minha vida, estou com colesterol. O médico não fez alarido (também... nunca faz...) e disse que era aceitável. Mas aborrece-me porque a minha tensão tem andado alta e a combinação dos dois não é grande ideia. Agora só volto lá em Setembro mas em contrapartida, na próxima semana estou de novo no hospital, só que para uma consulta de Neurologia. Quase que aposto que vem lá mais do mesmo e que vou continuar a ignorar as causas das minhas frequentes e intensas dores de cabeça. "É das tensões..." diz o Johny e aqui esta mãe começa a achar que sim e que vai ter de conviver com elas até ao final dos seus dias.

 

Terminada a consulta, vou pagar e descubro que a Multicare não comparticipa "a coisa" com um tusto sequer. Imbecis! Valia mais comparticipar os contraceptivos que os partos, he he he!

 

Na Quarta-feira era a vez do meu petiz. Com os atrasos a que nos habituámos desde que este pequeno tirano faz parte das nossas vidas, lá fomos stressados até aos calabouços onde fica o serviço de Pediatria. Pedi desculpa pelo atraso (também foram só 10 minutos) e soube que não havia qualquer problema porque a consulta estava atrasada quase uma hora. Calhou bem porque entretanto era a hora da paparoca, que isto "a fome é negra" e quando lhe toca, arma o berreiro.

 

O Nuneca vem receber-nos e a primeira coisa em que reparo é na bela t-shirt que trazia vestida, do Dr. Mouse (uma clara alusão ao House, que eu adoro). Este médico tem um excelente sentido de humor, característica que é muito apreciada por esta mãe que adora rir. Não há dúvida que a t-shirt lhe assenta bem e talvez por saber isso, andava de bata aberta, he he he!

Ao receber-nos, a sua primeira deixa foi "Éh pá! Tu 'tás pequenino e magrinho!!!".

Falámos da comida (sempre o mesmo problema), dos cócós, do desenvolvimento de uma forma global. Falámos das vacina e combinámos o esquema a realizar com as duas não obrigatórias e que não fazem parte do Plano Nacional de Vacinação. Começa pela Rotarix e aos 3 meses faz a primeira dose da Prevenar.

 

Procedeu-se então ao exame físico: passaria com distinção, não fora o malfadado sopro e ainda outra anomalia cardíaca detectada no ecocardgrama (tudo coisas que desaparecerão com a idade). Eis que a minha criança passa do percentil 25 para o 75 e agora está proporcional, pois tem o mesmo percentil no peso, estatura e perímetro cefálico. Temos, portanto, um belo leitão aqui em casa.

 

O Nuneca colocou-nos à vontade para escolher o timing da próxima consulta: oficialmente seria aos quatro meses, se queríamos fazer antes. Claro que queremos. Aos três vamos lá de novo, que aqui esta mãe prima pela insegurança e ansiedade e nada como ouvi-lo dizer "está tudo bem".

 

Adoramos o nosso 'Pedi'!

sinto-me:
Segunda-feira, 20 de Abril de 2009

A destilar veneno

Tenho um blogue onde os posts são sobre coisas que gosto. Mas hoje vou aproveitar esta casota para exorcizar os males que me vão na alma.

 

Ora acontece que regressei à escola. A juntar ao "desgosto" de ter de me separar do meu bébé, volto à faculdade que começa a representar todos os meus odiozinhos de estimação. Pergunto-me porque raio me meti neste curso. Pronto, está bem, eu vejo-me a trabalhar naquela área. O que não consigo conceber é a ideologia que reina naquelas cabeças, sejam alunos ou professores.

 

Detesto mariquices e lamechisses e aquela gente é perita nisso: adoram tipos de letra adornados, cores nos títulos e subtítulos, borboletas nos cantos (preferencialmente sacadas dos clipart do Office). Adoram construir 'materiais didácticos' que na maioria das vezes têm uma aparência a rondar o grotesco e, sobretudo, adoram justificar todas as escolhas para esses materiais com orações que percebemos terem sido inventadas depois do dito material estar pronto. Passam a vida a mandar-nos fazer trabalhos do género, sem jeitinho nenhum e dos quais pouco ou nada de proveitoso consigo retirar.

 

Além disso ando danada com os conteúdos programáticos de algumas disciplinas. Hoje tive aula de Saúde Infantil e não deixo de me interrogar: para que raio servem os médicos pediatras? Porque raio tenho eu de saber todos os tipos de doenças oculares, porque acontecem, como se detectam, como se tratam e ainda os nomes das partezinhas todas do olho duma ponta à outra? Bolas! Eu não vou tratar os olhos das criancinhas! Está bem! Concordo que a disciplina é importante, mas acho que se puxassem pela cabecinha, de certeza que arranjavam conteúdos mais relevantes para o nosso contexto.

 

Ainda há a estupidez das regras para os chamados "cursos antigos" (que é o mesmo que dizer, os cursos normais, não aquela treta do Bolonha em que ninguém sabe muitobem às quantas anda): dizem-me que excedi o limite de faltas antes do estatuto de mãe-estudante ter entrado em vigor. Pergunto eu: mas a disciplina não é anual? Não é no final do ano que contabilizam as faltas? E se eu entretanto fico com isenção de faltas como é que me reprovam por faltas numa altura em que já não contam? (Esqueci-me foi de perguntar se queriam que ficasse na escola até entrar em trabalho de parto).

Proponho-me a exame: ah e tal... não pode! Tem de ter nota mínima para ir a exame, que é 8. Mas quem é que chumba com 8? Ninguém tem 8! Ou chumba com uma redonda nega, ou passa com 10... e para que raio servem os exames se não para os alunos poderem demonstrar que afinal até sabem a matéria? E que sentido faz proibirem-me este ano de fazer o exame porque não tenho nota mínima e deixarem-me fazê-lo no próximo ano com nota zero só porque o curso acabou e a disciplina já não vai ser oferecida?

 

A lógica destas cabecinhas confunde-me e faz-me pensar que eu é que não bato bem...

sinto-me: um animal raivoso
Sexta-feira, 17 de Abril de 2009

Detesto...

...publicidade a lojas por intermédio de comentários aos posts. Tudo o que aparecer vai fora!

sinto-me:
Domingo, 12 de Abril de 2009

Uma Páscoa Feliz!

sinto-me:
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Ao ser mãe

Tenho pensado muito no que quero transmitir com este post e as palavras não me chegam para descrever a imensidão de sentimentos que vivo por estes dias. Gostava de conseguir verbalizar o significado da maternidade para mim, mas sinto-me incapaz. O amor que vivo é diferente de qualquer amor já vivido e monopoliza os meus dias e as minhas noites. Até em sonhos estou com o meu filho e estremeço perante a possibilidade de algo o magoar. Sonho com o hospital e o médico que me impede de chegar até ele, sonho com um avião que se despenha sobre a nossa cidade e o caos dos destroços me impede de o encontrar, sonho que alguém o tem e eu não consigo contactar essa pessoa.

 

Quando olho para ele e ele para mim, digo-lhe que o amo. Mil vezes. Digo-lhe que não tenha medo, que nunca o vou deixar, que o vou sempre proteger. Mil vezes. Beijo-o e cheiro-o. Mil vezes. Sorrio-lhe. Mil vezes.

 

Depois penso: poderei cumprir as promessas? E se a vida me trai?

 

Só me resta rezar e pedir a Deus que me ajude a criá-lo, a estar junto dele até ao dia em que ele tenha pés para caminhar sózinho.

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