Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009

As novidades

Lá fomos ter ao hospital às 14:00h, como bem mandados que somos, e subimos ao piso 2 (o da maternidade e ctg).

Revimos a enfermeira M. com quem não nos cruzávamos desde o início da gravidez. É um doce, nada a ver com o furacão da Generala e da Generala-Mor. Ao contrário das outras duas (que mesmo assim adoro), tem uma voz doce o que nesta altura, convenhamos, me sabe muitíssimo bem.

Ctg demorado, equanto o médico almoça (e já bem fora de horas, coitado), eis que passa no corredor uma maca com uma mamã que acaba de o ser e um ser que acaba de ver o mundo deste lado pela primeira vez. É impossível não nos comovermos.

 

Tensão arterial ok, umas contracçõezitas a denunciar o estado avançado (àquela hora do dia era novidade, que elas costumam atacar é de noite, quando o cansaço já se sente), um bébé que de vez em quando mostra que precisa de outra posição para se sentir confortável no agora "habitáculo de smartfortwo"  que já foi, em tempos, uma bruta autocaravana.

 

Seguimos para o consultório. Não estava nervosa e sabia o que me esperava, mas por mais que nos tentemos preparar, no momento o nosso corpo ganha uma vida própria que é comandada por tudo menos pela nossa racionalidade.

Doeu. Muito. E mais não vou dizer.

 

Diz o Dr. que a coisa está bem mais favorável que da última vez (e eu acho que a culpa é dele), mas sim, reconheço, este miúdo já estava a precisar de alguma ajuda para perceber que há uma porta de saída. Pequenina, mas está lá e ele vai ter de a encontrar.

 

Custou-me sair de lá com uma data para a sina mas aí há que reunir cada pedaço de humildade que se encontra espalhada em mim, para reconhecer que é tempo de. Quanto ao paizinho... já manda foguetes.

 

Será Peixes.

 

 

sinto-me: cansada...
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Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009

(falta) 1 semana (e é 6ª feira 13)

Hoje o meu dia fez jus à fama que tem na combinação do dia da semana com o dia do calendário.

Estou triste.

 

Fazemos 39 semanas e tivémos consulta e ctg. O brinde foi que, quando chegámos, estavam lá a Gisela e o seu filhote para a consulta do puerpério. Pude descansar as vistas naquelas bochechas lustrosas que só um bébé tem.

 

Lá fomos para a maternidade, onde fazemos hbitualmente o ctg e onde não se passou nada de nada. Quase não senti o bébé, continuo sem contracções (sim, porque o meu corpinho resolve brindar-me com elas é à noite) e mediram-me a tensão que estava ok.

Durante o ctg conheci uma mãe queixosa, com uma monumental barriga (mas o inchaço dela também era, todo ele, monumental) que por força não quer que lhe seja induzido o parto. Obviamente compreendo-a e não quero tecer grandes considerações sobre o assunto, mas se o médico que até é contra a indução lho está a sugerir, explicando-lhe os porquês, acho que ela está a ser demasiado emotiva e muito pouco racional.

 

Vejam bem o ar de frete...

 

Lá terminámos o exame e voltámos ao piso 0, o da consulta. Não deu tempo de ir à enfermeira primeiro e portanto não havia xixi no pauzinho.

O médico encaminhou-me logo para aquela cadeira digna dos mais altos comandos da Millennium Falcon onde, ao invés de me sentir poderosa na imensidão do universo, me sinto minúscula perante um exame que detesto e que sei que me vai incomodar. Não me enganei. Não sei como não amarinhei pela cadeira acima e não sei como o médico não se passou porque, reconheço, fui muito pouco cooperante.

Passámos à eco e lá vimos o garoto que, aparentemente, é cabeçudo. Adoro a forma da cabeça dele, o perfil, tudo. Mas não me agrada o tamanho com que está, sobretudo quando o médico diz que mede cerca de 10 e que o túnel de saída tem cerca de 10. Mas calma, é cedo para conjecturas, isto no momento é que se sabe.

Mais uma vez me passaram mil coisas pela cabeça quando vi a expressão fechada do médico a observar um parâmetro qualquer para no fim ouvir  "bem, está aqui um óptimo bébé". E é tão bom ouvir isso...

 

Vesti-me enquanto foi feita uma estimativa do peso (estimativa, hem?) que aponta para um rapagão 3, 640Kg (salvo erro) e conversámos sobre o cenário que se nos apresenta. Fiquei feliz por marcarmos um "encontro informal"  para 4ª feira, o que dá ao crianço algumas hipóteses de ainda se decidir sozinho, pois neste momento e dadas as circunstâncias, não há motivo para intervir.

Claro que 4ª feira é a nossa DPP e também o limite dos aquariozinhos, portanto parece que vou ter de aturar um peixinho chatarrão nos próximos anos.

Pediu umas análises para ficarmos descansados e mandou-me ir ter com a enfermeira para dar uso ao pauzinho: se estiver ok vai embora, se não, fica.

 

Lá fiz o tal xixi  para o pauzinho (e encontrei a tal mamã que me disse "está decidido, é 2ª feira e vaiser cesariana") e fui fazer as outras colheitas no laboratório: sangue e um balãozinho de urina "como deve de ser".

Voltamos para baixo e a enfermeira diz que não me posso ir embora (e o F. com uma grande larica) porque tinha uma cruzinha na proteinúria.

 

O meu filho deve estar a gozar comigo!!!

 

Novas instruções do Dr: 2ª feira enviar lembrete para ele ver as análises do laboratório...

 

Entretanto passei o resto do dia com dores e um corrimento muito ligeiro e levemente rosado (o que não é de surpreender depois do toque) e uma monumental dor de cabeça que já me anda a irritar.

 

Desejo agora um fim-de-semana calminho...

 

Reedição: rectifiquei o post porque continha gralhas e a falta de paciência não me deixou colocar a foto do "ar de frete". Mas o ben-u-ron até se está a tornar um bom amiguinho e já não me dói a cabeça :)

 

sinto-me: triste e deprimida
Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2008

Estou a ficar paranóica!

Provavelmente é normalíssimo neste estado da gravidez, sobretudo tratando-se do primeiro filho, mas a verdade é que não gosto de me sentir assim.

Sinto-me chata, ridícula, depois racionalizo as coisas e tento tranquilizar-me seguindo um padrão de lógica pela sequência de acontecimentos.

 

Parece-me que uma queixa gera outra, por sugestão, depois gasto energias a consumir-me com pensamentos negativos tipo "e se...".

 

Aborreço a minha família, preocupo o F. (que às tantas fica mais paranóico que eu) e incomodo o médico.

 

Basicamente, começo a sentir menos vezes o bébé e das vezes que mexe, os movimentos são mais suaves e menos perceptíveis. Mando sms ao médico que me diz que é normal mas, paciência de jó, disponibiliza-se para verificar a situação.

Aproveitando que vou fazer a prova de O'Sullivan, na hora de intervalo entre colheitas, vou ao gabinete das enfermeiras de obstetrícia e explico o que se passa. Um ctg depois, concluo que está tudo ok e que o meu filho adora embaraçar-me, pois ali mexeu-se como se não houvesse amanhã.

Recolho os resultados da prova: positivo para diabetes. Faço uma espera ao desgraçado do médico que basicamente me lê a sina: "curvinha" da glicémia, se se confirmar vais ao nutricionista, endocrinologista e se com ajustes alimentares não normalizar, vigiamos de outro modo pois arranja-se uma máquina para picar o dedo. Eventualmente insulina...

 

BOLAS! Picarem-me o dedo é que não!! É a pior coisa que me podem fazer! Eu tiro sangue (aliás... até sou dadora), levo soro, levo todas as porcarias que me quiserem injectar, mas picar o dedo é que não!

 

Venho para casa furiosa, não esperava um resultado positivo. Não mereço. Eu que praticamente ainda nem engordei, que desde que engravidei perdi a vontade da maioria dos doces, que até me controlo bastante bem... mas porquê?

 

Vou à wc e nova sensação de perda de líquido. Não pode ser.

 

Não dormi... e de manhã lá vou com a prescrição da "curvita" mais aborrecida que um perú! Uma colheita e uma dose de xarope de açúcar depois, conformo-me com a situação e agarro-me aos sonhos: daí em menos de nada estarei na ala da maternidade a visitar a Catarina, nascida ontem inesperadamente pelas 19:15 mais coisa menos coisa. Digo inesperadamente porque só contávamos com ela lá mais pertinho do Natal.

 

Duas colheitas depois (após a 3ª, portanto) lá vou devagarinho (que a actividade física altera os resultados) para ver aquele doce de 3 quilos. Linda. A mãe? Irreconhecível. A irascível Susana de linguagem de fazer corar um tripeiro estava dócil, com tento na língua e quase tão babada como o Alex. Não! Mais babada. Não... igual. Não sei...

 

A Catarina, essa, reevindicava atenção, comida, colinho, sei lá, reevindicava e pronto. E com todo o direito que um tesouro daqueles é para proteger, guardar e admirar.

 

O dia começou a correr bem...

 

Tiramos a última colheita, vou comer qualquer coisa, entregam-me os resultados, envio sms ao médico, recebo a resposta.

 

Sabem o que foi a sobremesa do jantar? Gelado de iogurte e frutos silvestres!!!

 

Tudo está bem quando acaba bem...

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