Lá fomos ter ao hospital às 14:00h, como bem mandados que somos, e subimos ao piso 2 (o da maternidade e ctg).
Revimos a enfermeira M. com quem não nos cruzávamos desde o início da gravidez. É um doce, nada a ver com o furacão da Generala e da Generala-Mor. Ao contrário das outras duas (que mesmo assim adoro), tem uma voz doce o que nesta altura, convenhamos, me sabe muitíssimo bem.
Ctg demorado, equanto o médico almoça (e já bem fora de horas, coitado), eis que passa no corredor uma maca com uma mamã que acaba de o ser e um ser que acaba de ver o mundo deste lado pela primeira vez. É impossível não nos comovermos.
Tensão arterial ok, umas contracçõezitas a denunciar o estado avançado (àquela hora do dia era novidade, que elas costumam atacar é de noite, quando o cansaço já se sente), um bébé que de vez em quando mostra que precisa de outra posição para se sentir confortável no agora "habitáculo de smartfortwo" que já foi, em tempos, uma bruta autocaravana.
Seguimos para o consultório. Não estava nervosa e sabia o que me esperava, mas por mais que nos tentemos preparar, no momento o nosso corpo ganha uma vida própria que é comandada por tudo menos pela nossa racionalidade.
Doeu. Muito. E mais não vou dizer.
Diz o Dr. que a coisa está bem mais favorável que da última vez (e eu acho que a culpa é dele), mas sim, reconheço, este miúdo já estava a precisar de alguma ajuda para perceber que há uma porta de saída. Pequenina, mas está lá e ele vai ter de a encontrar.
Custou-me sair de lá com uma data para a sina mas aí há que reunir cada pedaço de humildade que se encontra espalhada em mim, para reconhecer que é tempo de. Quanto ao paizinho... já manda foguetes.
Será Peixes.
o que diz ali em baixo?
1 day t go...
Tem umas piadas giras este blog...
Hoje o meu dia fez jus à fama que tem na combinação do dia da semana com o dia do calendário.
Estou triste.
Fazemos 39 semanas e tivémos consulta e ctg. O brinde foi que, quando chegámos, estavam lá a Gisela e o seu filhote para a consulta do puerpério. Pude descansar as vistas naquelas bochechas lustrosas que só um bébé tem.
Lá fomos para a maternidade, onde fazemos hbitualmente o ctg e onde não se passou nada de nada. Quase não senti o bébé, continuo sem contracções (sim, porque o meu corpinho resolve brindar-me com elas é à noite) e mediram-me a tensão que estava ok.
Durante o ctg conheci uma mãe queixosa, com uma monumental barriga (mas o inchaço dela também era, todo ele, monumental) que por força não quer que lhe seja induzido o parto. Obviamente compreendo-a e não quero tecer grandes considerações sobre o assunto, mas se o médico que até é contra a indução lho está a sugerir, explicando-lhe os porquês, acho que ela está a ser demasiado emotiva e muito pouco racional.
Vejam bem o ar de frete...
Lá terminámos o exame e voltámos ao piso 0, o da consulta. Não deu tempo de ir à enfermeira primeiro e portanto não havia xixi no pauzinho.
O médico encaminhou-me logo para aquela cadeira digna dos mais altos comandos da Millennium Falcon onde, ao invés de me sentir poderosa na imensidão do universo, me sinto minúscula perante um exame que detesto e que sei que me vai incomodar. Não me enganei. Não sei como não amarinhei pela cadeira acima e não sei como o médico não se passou porque, reconheço, fui muito pouco cooperante.
Passámos à eco e lá vimos o garoto que, aparentemente, é cabeçudo. Adoro a forma da cabeça dele, o perfil, tudo. Mas não me agrada o tamanho com que está, sobretudo quando o médico diz que mede cerca de 10 e que o túnel de saída tem cerca de 10. Mas calma, é cedo para conjecturas, isto no momento é que se sabe.
Mais uma vez me passaram mil coisas pela cabeça quando vi a expressão fechada do médico a observar um parâmetro qualquer para no fim ouvir "bem, está aqui um óptimo bébé". E é tão bom ouvir isso...
Vesti-me enquanto foi feita uma estimativa do peso (estimativa, hem?) que aponta para um rapagão 3, 640Kg (salvo erro) e conversámos sobre o cenário que se nos apresenta. Fiquei feliz por marcarmos um "encontro informal" para 4ª feira, o que dá ao crianço algumas hipóteses de ainda se decidir sozinho, pois neste momento e dadas as circunstâncias, não há motivo para intervir.
Claro que 4ª feira é a nossa DPP e também o limite dos aquariozinhos, portanto parece que vou ter de aturar um peixinho chatarrão nos próximos anos.
Pediu umas análises para ficarmos descansados e mandou-me ir ter com a enfermeira para dar uso ao pauzinho: se estiver ok vai embora, se não, fica.
Lá fiz o tal xixi para o pauzinho (e encontrei a tal mamã que me disse "está decidido, é 2ª feira e vaiser cesariana") e fui fazer as outras colheitas no laboratório: sangue e um balãozinho de urina "como deve de ser".
Voltamos para baixo e a enfermeira diz que não me posso ir embora (e o F. com uma grande larica) porque tinha uma cruzinha na proteinúria.
O meu filho deve estar a gozar comigo!!!
Novas instruções do Dr: 2ª feira enviar lembrete para ele ver as análises do laboratório...
Entretanto passei o resto do dia com dores e um corrimento muito ligeiro e levemente rosado (o que não é de surpreender depois do toque) e uma monumental dor de cabeça que já me anda a irritar.
Desejo agora um fim-de-semana calminho...
Reedição: rectifiquei o post porque continha gralhas e a falta de paciência não me deixou colocar a foto do "ar de frete". Mas o ben-u-ron até se está a tornar um bom amiguinho e já não me dói a cabeça :)
Pergunta sacramental: "em que dia é que ele nasce?"
Resposta mental: "mas eu sou bruxa? Sei lá..."
(pronto, confesso, a resposta não é bem esta mas isto é um blogue de família e como tal não vou conspurcá-lo com todas as ideias para respostas que me passam pela cabeça...)
Com o avanço da medicina e das técnicas de rastreio pré-natais, a expressão "data prevista para o parto" generalizou-se de tal modo que as pessoas não têm a menor noção de que apenas uma ínfima percentagem de bébés nasce nesse dia.
A única coisa que posso dizer é que uma gestação não é um tupperware que colocamos no microondas, no qual marcamos o tempo e que apita quando está pronto. É certo que vai dando sinais do estado da coisa, mas sem a tal rodinha que regula as horas (neste caso seriam as datas).
Portanto vamos lá acalmar e não fazer perguntas desnecessárias, ok??
...que hoje é dia 18 de Janeiro.
A minha DPP é 18 de Fevereiro.
Glup!
Ontem à noite fui buscar o F. ao trabalho, pois emprestámos um dos nossos carros para que os meus cunhados que vieram passar o Natal (este ano por um período mais alargado) possam ter uma estadia mais agradável e com mais mobilidade.
Assim, temos andado numa ginástica de programação de horas e precursos para que uma viatura possa satisfazer as necessidades de ambos. E isto implica ir levar e buscar o F, ou então fico sem carro a partir das 3 da tarde.
Ir levá-lo não é problemático, apenas gastamos o dobro do combustível, mas ir lá às 11 da noite,sem um casaco que me sirva em condições e com o frio que faz custa...
Lá fui. Entro no carro e assim que regulo o assento para as minhas actuais medidas dá-me uma incrível dor abdominal. Fiquei ali a respirar fundo cerca de um minuto, após o que me pareceu que tinha voltado à normalidade. Ponho-me em marcha e apercebo-me que a dor continua lá, incomodativa primeiro, aumentando de intensidade, até se começar a tornar numa grande chatice.
Chego ao pé do F. e saio do carro para mudar de lugar. Bem... pensei que ía parir ali mesmo à porta do shopping. Lá entro para o carro e venho no lugar de pendura a estremecer em cada desnível, buraco ou banda sonora. Chegamos a casa e por esta altura apercebo-me da existência de um osso que tenho no corpo que desconhecia, tal era a dor que o mesmo acusava; ali mesmo ao lado da virilha, já em cima de um dos lábios vaginais.
Deito-me no sofá, ainda de sapatos, e fico ali uma infinidade de tempo, esperando que tudo tenha passado quando me levantar. Mas não passou.
Passei bem a noite e na cama estou bem, mas quando me levanto as dores voltam, primeiro timidamente e depois, com a continuação da posição vertical, avançam em força.
Hoje fui tratar de uns assuntos, aproveitando o F. como motorista: comprámos um tapete que já estava escolhido (para substituir o da sala que se suja imenso), fomos entregar a roupa por passar à nossa "engomadoria" (a D. Júlia que passa assim para o aldrabado mas o que interessa é que passa) e buscar as receitas dos meus medicamentos habituais, cujo blister já só contém dois comprimidos. Também fui ao multibanco depositar o dinheiro da prestação da casa, que tem de lá estar amanhã. Quase não andei em pé apesar das voltas terem sido muitas mas...
...é necessario mencionar que desde as 15h que estou na cama?
Por vezes tenho a certeza que este miúdo não aguenta aqui dentro até à DPP...
Ora... tendo em contra que a minha DPP (data prevista para o parto) é dia 18 de Fevereiro de 2009...
...(des)contamos 3 mesinhos até lá!
Será que é nesta etapa da minha vida que vou iniciar o mau hábito de roer as unhas?
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