Pois é... aos poucos eles começam a chegar.
Ontem senti duas náuseas. A primeira, na escola, numa zona de escadas de madeira que cheiram sempre a encerado e ontem... cheiravam-me a lixo e podridão (aquele cheiro que se entranha nas madeiras antigas que não são tratadas, comum nas cozinhas das pessoas muito idosas). A segunda, foi a conduzir. Depois de uma curva.
A zona abdominal doi-me como se estivesse menstruada. Sobretudo quando estou de pé algum tempo. Bom...isso era ontem porque hoje nem é preciso estar de pé muito tempo e sentada...é preciso uma almofada atrás dos rins.
O sono aparece e desaparece a horas estranhas. Passo pelas brasas (nem chego a adormecer profundamente) e fico com os braços todos dormentes porque entretanto descubro que estava mal deitada.
Coisas que sempre adorei comer, agora pura e simplesmente não passam!
Agora só falta mesmo embirrar com as pessoas por tudo e por nada (não que fosse grande novidade...)
Expliquem-me, porquê?
Porque é que estou tão cansada? Porque é que tenho tanto sono?
Pior... porque é que quando me deito, cansada... não, estoirada(!) e cheia de sono...
...não consigo dormir?
Ao passear pelos inúmeros blogues e foruns sobre gravidez, concluí que sei muito pouco acerca do assunto. Palavras como episiotomia, rastreio integrado e pré-eclâmpsia (entre outras que ainda não aprendi) não constavam do meu léxico. Pergunto-me então se isto acontece a todas as mulheres ou se sou eu que permaneci altamente ignorante e alheia a questões que fazem parte do universo dos adultos.
Porque na escola, so me ensinaram como se dá a concepção e mesmo assim não me lembro de metade (a outra metade conhecemos todos de cor, afinal é a parte da diversão) ou porque na presença de grávidas só me preocupo em perguntar se é menino ou menina (óbvio, não me passa pela cabeça perguntar "então e que tal? vais recusar episiotomia?"), resolvi que está na hora de aprender alguma coisa útil sobre o assunto.
Assim ando com muito que ler e dando largas à poupança, que resolvi que tenho de fazer por causa da chegada de um novo membro deste clã, optei por não recorrer a livros, ainda para mais que nestas matérias nem sempre estão actualizados (pois claro, falo de publicações corriqueiras e não de publicações ciêntíficas repletas de linguagem que não entendo). Passo horas a navegar em busca de informação simples e concisa, em linguagem acessível e de preferência com um toque pessoal (que isto da maternidade adoça-nos o coração e gostamos é de mimo).
Foi então que me deparei com descrições dos sintomas de gravidez. Desde os primeiros, aos que acompanham as cerca de 40 semanas de gestação.
Eu sabia lá que as auréolas das mamas podem escurecer logo no primeiro mês! Ou que as próprias mamas ficam hiper-sensíveis e inchadas mesmo que tenham apenas passado alguns dias desde a concepção...
E é aqui que começam as pressões: dou por mim em frente ao espelho, de tronco nu, a indagar-me se tenho alguma alteração visível...
Não, acho que continua tudo igual.
Pronto, espero não começar a ver evidências em cada milímetro do meu corpo no espelho mental que só nós (as aspirantes a grávidas) possuímos...
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