A um dia das 34 semanas, fomos a nova consulta:
-peso ok (mais cerca de 4 quilos que quando engravidei)
-medida da barriga ok
-tensão arterial ok
-batimento cardíaco fetal ok
-despiste de infecções urinárias ok
Isto na enfermeira...
No médico, analisou a última eco que nos fez, donde se conclui que aparentemente temos um bébé normal e saudável.
Relativamente ao percentil dele, achou que está tudo ok, pois só bébés de percentil muito baixo ou muito elevado (acima do 90) necessitam de uma avaliação mais cuidada nesse campo, dado que se aponta uma margem de erro entre os 10 e 15% para a diferença entre o peso real e o peso estimado. Aplicada essa margem, o nosso bébé está bem, seja abaixo ou acima do estimado.
Preenchemos umas papeletas para a Multicare pré-autorizar o parto (se bem que o grosso da despesa fica a nosso cargo- obrigada M.M. por nos ter explicado mal as coberturas da apólice!) mas enfim, o que vier, é bom :)
Fiz duas perguntas sobre assuntos melindrosos para mim:
-Devo tirar os pêlos púbicos antes do parto?
-Não deve tirar nada. Não tem qualquer importância para a possível sutura e ao contrário do que se pensava, não potencia infecções. Um pequeno corte feito pelo processo de rapagem ou ferida (que pode acontecer em qualquer tipo de depilação) pode ser muito mais prejudicial na zona afectada que o pêlo em si. Aliás... os pêlos têm um efeito protector e quanto aos pontos é raro infectarem, muito menos por esse motivo.
-Óptimo. E episiotomia, o Dr. faz quando vê que vai rasgar ou faz sempre?
-A episio nem sempre é benéfica. Os rasgões naturais são geralmente controlados pelo organismo, contornando veias e vasos, ao passo que na episio o corte é a direito, afectando tudo o que apanha. A sutura de um rasgão não é mais complicada que a da episio, portanto só faço se for mesmo necessário.
Disse-me que não me preocupasse com essas questões, pois as decisões tomam-se no momento consoante os acontecimentos. Quando lhe perguntei se tanto o rasgão como a episio doíam muito (embora saiba que a dor é relativa), disse-me que não vou sentir por causa da anestesia e que como se dá tudo no momento da expulsão ainda passa mais despercebido, porque na verdade a dor maior é interna e não na vulva, embora esta, obviamente, também tenha de abrir para que o bébé passe.
Vim mais tranquila. Gosto muito do nosso médico e desejo que os acontecimentos se desenvolvam de modo a ser possível que sejam aquelas mãos a aparar o meu filho no seu primeiro instante de vida cá fora, onde deixará de ter a protecção mais plena que a natureza lhe pode oferecer: o meu corpo.
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